Tudo o que você precisa saber sobre o Cruzeiro que é a melhor maneira de conhecer diversos sítios arqueológicos de Luxor até Aswan.
Nº 1 Cruzeiro pelo Rio Nilo
Vale a pena fazer o percurso de Luxor até Aswan de navio? sem sombra de duvida sim! é a maneira mais confortável para conseguir fazer todos os passeios.
lembrando que a melhor opção são os navios de 4 noites, menos corrido e também por proporcionar navegação diurna com a linda paisagem do rio Nilo.
Esse navio de 4 noites parte as segundas feiras de Luxor e termina sexta feira em Aswan. O seu roteiro precisa levar isso em consideração.
Atenção ao passeio a Abu Simbel que normalmente precisa ser contratado a parte, e é realizado na sexta feira em Aswan, avise que quer fazer esse passeio, já inclua em seu roteiro, para não ter que alterar passagens depois, é um passeio que dura o dia todo.
Os Navios mais bem avaliados são Oberoi Philae, Oberoi Zahra, Sonesta St George e Sonesta Moon Goddess. Se puder cacifar qualquer um deles, certeza que será muito bem atendido.
Existem outros mais em conta também, vou colocar o link da Memphis tours aqui, onde é possível ver mais opções: https://br.memphistours.com/Egito/cruzeiro‑nilo/Egito‑cruzeiros‑pelo‑Nilo a grande diferença entre eles, está basicamente na comida e estética do navio. os passeios são os mesmos.
A minha escolha foi o Movenpick Royal Lotus, mas não indico esse não, vi muitas opções melhores durante nossa viagem. inclusive outros navios da própria Movenpick considerados da mesma categoria e faixa de preço, então pesquise bem para fechar a melhor opção que caiba no seu orçamento.
Nº 2
Primeiro dia‑ Templo de Karnak
No terceiro dia da Viagem, acordamos bem cedo (3 da manhã!) e pegamos um voo do Cairo para Luxor, ponto de partida do navio. Fomos direto para o Navio realizar Check In, deixamos as malas, alçamos e saímos para os passeios: Visitamos o templo de Karnak: além de ser um dos cartões postais é o maior templo do Egito.
É um templo lindo e imponente com mais de 134 colunas e mais de 5.000 metros quadrados. o seu interior está dividido em 3 complexos: Amon‑Rá, Mut e recinto de Montu. O recinto de Amun é a parte mais visitada e famosa.
O templo estava bem lotado, é um lugar que se anda bastante...independente da estação do ano, protetor solar, chapéu e óculos escuros são recomendados. é muito procurado por turistas, não tivemos tanto tempo quanto gostaríamos, acho que um dia inteiro seria pouco aqui. são muitos detalhes impressionantes, mas deu para conhecer, nosso guia que nos acompanhou nos passeios do navio, foi o melhor que já tive na vida! fala português perfeito e muito didático, o que compensou o pouco tempo.
Daqui seguimos para o Templo de Luxor.
Nº 3
Primeiro dia ‑ Luxor
Localizado na cidade que leva o seu nome é considerado pelos visitantes um dos templos mais bonitos do Egito. Um templo dedicado a Deus Amon.
é o único que contém documentos das épocas faraônicas, greco‑romana, copta e islâmica. Chegamos no final da tarde, vimos um lindo pôr do Sol, pois ele fica a beira do Rio Nilo, ao anoitecer as luzes vão acendendo e o templo fica ainda mais lindo!
O complexo foi coberto por areia depois de abandonado pelos Romanos, e ficou escondido por muitos anos, até que em 1881 o arqueólogo Gaston Maspero redescobriu o templo. a Vila teve que ser retirada e a única coisa que permaneceu foi a mesquita. que hoje se encontra dentro do complexo.
uma observação, o obelisco que está na Praça da Concórdia, de Paris, foi dado como presente por Mohamed Ali, em 1836, pertencia a esse templo originalmente. Obs: esse primeiro dia foi bem intenso! lembrando que começou às 3 da manhã, e terminou umas 21hs mais ou menos.
Amei Luxor e senti que faltou tempo! considerem passar uma noite na cidade, pois vale muito a pena, lembrando que se tiver interesse em fazer o passeio para Dandara que fica há mais ou menos 3 horas e meia de carro partindo de luxor (dura um dia inteiro), terá que acrescentar pelo menos duas noites aqui!
Nº 4
Segundo Dia‑ Vale dos Reis
Nosso dia começou às 7 da manhã, saímos do navio em direção ao vale dos Reis, nosso guia queria chegar o mais cedo possível, para evitar as grandes filas, já que costuma estar sempre lotado.
O Ingresso permite a visitação de 3 tumbas, mas a maioria não está aberta ao público. Visitamos ******
Para entrar com câmeras fotográficas é preciso pagar uma taxa 300 libras egipcias (uns 75 reais)‑ mas fotos com o celular estão liberadas. O vale dos Reis localizado na margem Oeste do Rio Nilo , é um complexo de Tumbas faraônicas (da dinastia do antigo Egito) escavadas nas rochas, o mais interessantes é que essas rochas têm formato de pirâmides, porém naturais. No Total foram descobertas 63 tumbas numeradas em ordem de descoberta (KV1 a KV63).
Possuem tamanhos diferentes. Algumas encontradas na antiguidade e a mais recente em 2006. As escavações não param.
O que mais impressiona durante a visita são os hieróglifos nas paredes e tetos das tumbas, extremamente coloridos e conservados.
É considerado um dos sítios arqueológicos mais famosos do mundo, ficou ainda mais conhecido pelo público depois da descoberta da tumba do Rei Tutancâmon, em 1922. a única encontrada totalmente intacta até hoje. É a mais famosa por esse motivo. Mais de cinco mil peças entre joias, esculturas, brinquedos, etc estavam no interior da tumba e foram levadas para o Museu Egípcio.
A Múmia encontra‑se no local que está aberto a visitação.
Para entrar na tumba de Tutankamon, é preciso pagar um ingresso a parte no valor de 300 libras egípcias por pessoa (mais ou menos 75 reais).
Nº 5
Segundo dia‑ Templo Hatshepsut
Templo da Rainha Hatshepsut: Do vale dos Reis nos dirigimos para o Templo de Hatshepsut (" A maravilha das maravilhas"), localizado na Margem ocidental do Rio Nilo em Luxor.
Um lindo templo escavado nas rochas, pertenceu Hatshepsut, uma das poucas mulheres que governou o Egito, mas que adotou uma figura masculina, as esculturas sempre mostrando sua figura como homem, de barba. alguns detalhes femininos são perceptíveis como cintura mais fina, porém as palavras utilizadas nas inscrições sempre a referiram como mulher.
Foi a mulher que governou o Egito por mais tempo, teve muita importância na história, descrita algumas vezes como Faraó‑transexual, além de ser a possível mãe adotiva de Moisés.
Este templo, foi o local onde, em 17 de novembro de 1997, ocorreu o massacre de 62 pessoas (turistas), em um atentado terrorista, realizado por extremistas islâmicos. Fato esse que afetou muito o turismo no País, que após ataques recorrentes, vem trabalhando para recuperar o turismo.
Nº 6
Segundo dia‑ Colossos de Memnon
O último passeio do dia, na região de Luxor, foi uma rapida para nos Colossos de Memnon, duas estátuas gigantes do Faraó Amenófis III, localizado a oeste de Luxor, na antiga necrópole da cidade de Tebas. Daqui, seguimos de volta ao navio, para almoço e seguir para Edfu. Durante essa tarde é possível curtir a navegação pelo Rio Nilo, um momento de descanso e contemplação da linda paisagem.
Nº 7
Segundo dia‑ tarde de navegação
Após o almoço‑ navegação pelo Rio Nilo, um momento de descanso e contemplação da linda paisagem.
Nesse percurso, ocorre um fato muito interessante barqueiros negociantes amarram seus botes ao navio, e ficam gritando "Hello" lá de baixo, basta um turista aparecer no Deck e eles começam a jogar túnicas para dentro do Navio. lembro de um homem dormindo nas espreguiçadeiras e acordou com uma sacolada na cabeça! os turistas pegam as sacolas arremessadas, abrem, provam, quem gostar, tem que negociar, se não.. basta jogar de volta, tudo ali do Deck mesmo, na maior gritaria! a Cena é inesquecível. Para pagar, você coloca o dinheiro dentro de outra sacola, e arremessa para dentro do barco deles, nem todo turista tem boa mira, e muitas vezes, derrubamos nas águas do rio, mas com muita habilidade, se desprendem do navio, pegam a sacola perdida e voltam novamente! eles não cansam nunca, passam a tarde toda ali tentando vender, vencem pelo cansaço e obviamente pela criatividade.
Já estava de noite, próximo ao horário do jantar, eu no quarto depois do banho e ainda ouvia "”Hello". Sim… eles ainda estavam lá. Principalmente próximo a Barragem do Rio, o número de vendedores é ainda maior.
Nº 8
Terceiro dia‑ Templo de Horus
Pela manhã, já em Edfu, seguimos passeio para o templo de Horus. Localizado no centro da cidade, no lado ocidental do Rio Nilo, construído em um ponto estratégico que ficasse longe do deserto, mas que também não fosse afetado pelas inundações do Rio Nilo. Considerado um dos mais bem conservados templo do Egito antigo.
Esse passeio até o templo é famoso pelo percurso realizado por charretes, que levam os turistas do navio até a entrada do templo. Para quem não curte muito essa exploração animal, pode ir de Tuc Tuc, que foi minha opção.
Daqui, voltamos ao navio para almoço e navegação até Kom Ombo.
Nº 9
Terceiro dia‑ Templo de Sobek
Durante o almoço navegamos até Kom Ombo, onde ancoramos em torno das 15 horas. Em uma curta caminhada é possível ir do navio até o templo de Sobek.
Construído há mais de dois mil anos é considerado um templo atípico por ser perfeitamente simétrico, há tribunais, salões, santuários e quartos duplicados para dois Deuses da mitologia Grega, o único templo duplo Egípcio, dedicado ao Deus crocodilo Sobek (deus da fertilidade e criador do mundo), e o outro lado dedicado ao Deus Falcão Hórus. Está localizado ao topo de um penhasco, com linda vista do Rio Nilo.
Nossa visita ao tempo terminou com um lindo por sol.
Voltamos ao navio, para navegação durante a noite até a cidade de Aswan.
Nº 10
Quarto dia‑ Chegada em Aswan
Acordamos em Aswan, cidade conhecida como '’pérola do Nilo, com muitos templos, história e paisagens lindas que encanta pela natureza e belas paisagens ao longo do Rio Nilo. Um mix perfeito entre natureza e história.
Localizada ao Sul do Egito, é também o ponto de partida para um dos passeios mais desejados‑ Abu Simbel.
A cidade é muito agradável e tem muito a oferecer!
Nº 11
Quarto dia‑ Barragem de Aswan
Pela manhã fizemos uma visita a Barragem de Aswan; Foi construída para conter as Cheias do Rio Nilo e sua construção durou 11 anos e foi concluída em 1971. Um lago imenso foi formado com a represa, conhecido como Lago Nasser. (se estende até o Sudão, ocupando uma área de 500 Km.
A Construção da Barragem é controversa, ajudou no desenvolvimento econômico, na produção de energia elétrica , regulou o fluxo do rio, evitando cheias catastróficas. Porém deslocou cerca de 100 mil núbios, cuja civilização ficava às margens do Rio e ameaçou importantes monumentos e sítios Arqueológico, a maioria dos templos Núbios foram prejudicados.
Graça a Unesco, que realizou um grande projeto para deslocar vários monumentos que estavam a beira do Rio, para pontos mais altos, Abu Simbel foi um dos templos deslocados de seu lugar de origem, evitando que ficasse totalmente submerso.
Nº 12
Quarto dia‑ Obelisco Inacabado
Seguimos para uma visita a Pedreira de Granito de Aswan onde se encontra o Obelisco inacabado, tem 4 metros e é famoso exatamente pelo fato de não ter tido sua construção concluída.
Sabem os obeliscos Egípcio que vemos em cidades como Paris, Roma, Istambul, Londres e até Washington? eles foram construídos com as pedras de granito dessa região, que fica ao Sul do Egito e depois transportados pelas águas do Rio nilo até os locais originais. (ao longo dos anos, alguns foram doados, trocados, roubados, enfim… e estão espalhados pelo mundo) e detalhe: intactos a milênios.
Um museu a céu aberto, que nos proporciona uma idéia de como essas construções gigantescas foram feitas. Muitos historiadores, arqueólogos e engenheiros puderam compreender esse mecanismo de construção, já que é possível perceber marcas de ferramentas usadas.
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Quarto dia‑ Templo de Philae
Da Pedreira seguimo para o templo de Philae. Um delicioso e agradável passeio de barco pelo Rio, para chegar até a Ilha Agilika,onde encontra‑se o templo hoje.
Dedicado à Deusa Ísis, cercado por uma lenda envolvente, nele é possível ver toda essa história retratada nas paredes do templo. Ele é um dos monumentos que foram removidos do seu local original, pela Unesco, após a conclusão da barragem, em seu local original, a ilha Philae sofreu com inundações, por isso perdeu a coloração das paredes, mas manteve‑se de pé.
Essa reconstrução na Ilha Agilika, bem próxima a ilha original (Philae) foi cuidadosamente concluída e preservado ao máximo a aparência original, inclusive a atenção com o paisagismo da Ilha.
O local é bem bonito, romântico e tem lindas vistas. Após esses três passeios, voltamos ao navio para almoçar e na parte da tarde fizemos o passeio a Vila Núbia.
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Quarto dia‑ A caminho da Vila Núbia
Para chegar nessa vila, Gharb Soheil, temos que pegar um barco local de madeira, em um percurso de cerca de 45 minutos até a Vila,o passeio é encantador, com paisagens lindas. Só a parte da navegação já vale todo passeio. É possível navegar no teto do barco, eles esticam um tapete para sentar, achei mágico! Muitas feluccas navegam pelo rio e completam lindamente o visual. Uma breve pincelada sobre a história Nubia: A Núbia, fica ao longo do Rio Nilo, abrangendo o sul do Egito e Sudão, é uma das primeiras civilizações da África, com registros de mais de 2.000 a 3.000 a.c. O povo Núbio são retratados como os ”negros do Egito".
Foi uma civilização muito importante com sua própria cultura, escrita e idioma.
Era parte de um império, mas que teve o seu fim quando a república do Egito se consolidou em 1953 e esse território passou a ser dividido entre os dois países (Egito e Sudão). Logo depois, o povo núbio, teve praticamente todo o seu território submerso pelas águas do Rio após a construção da barragens e tiveram que ser removidos dos seus territórios originais, para novos pontos nas margens do próprio do Rio, mas tentam viver ïsolados" nessas novas vilas, mantendo as tradições.
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Continuando sobre nosso passeio, fizemos uma breve pausa, na Praia do Nilo, antes da chegada ao centro da vila, ponto onde algumas pessoas optam sair do barco e fazer o restante do percurso em camelos. Claro, que optei pelo caminho inteiro no barco, pois morro de dó dos bichinhos, mesmo assim, fizemos essa parada para conhecer. É uma praia de rio, com água bem transparente e verde próximo a margem, com dunas de areia ao fundo. o Guia nos disse que essa região é bem frequentada por moradores locais durante o verão para curtirem e nadarem no Rio.
OBS: O rio Nilo ao longo da história, retratou a presença de crocodilos em suas águas, porém hoje em dia, após a construção da barragem, esses animais foram removidos para o lago Nasser, sendo assim não há mais crocodilos ao longo desse percurso do rio no Egito. Após apreciar essa bela paisagem, caminhar pelas dunas, voltamos ao barco com mil quilos de areia dentro de cada tenis, rs, e fomos em direção centro da vila Nubia.
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Quarto dia‑ Vila Núbia
Um lugar bem colorido, uma espécie de mercado local, cheio de gente e camelos, crianças.
Nos levaram a uma "casa"(que está mais para um restaurante familiar) onde uma família.
Nubia serve Chá de menta, pão e um queijo local bem diferente de todos que já comi, com um tempero forte, cor alaranjada e combina perfeitamente com o chá.
Depois podemos caminhar pelas ruas da vila, existem umas bancas no mercado que vendem especiarias e são lindamente decoradas no mercado é possível comprar artesanato, batas, etc.
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Sempre que pesquisar fotos desta vila, encontrará imagens de casinhas bem coloridas com cúpulas arredondadas, mas esse não é o cenário predominante, na verdade andei bastante até encontrar, quase na hora de ir embora, descobri que essas imagens são na verdade, de um hotel que fica dentro da vila e se chama Kato Dool Nubian House.
então, já sabem… a vila não é cheia de casinhas coloridas, muitas pessoas ficam decepcionadas por se depararem com um cenário tão diferente das fotos, massss a magia do passeio, está em conhecer o povo e na linda navegação pelo Rio.
A vila é pequena e achei bem turística, não consegui sentir a cultura, mas de qualquer maneira foi positivo conhecer de perto esse povo com história tão fascinante. O ponto negativo é que vi algumas cenas de moradores 'maltratando" os camelos, e isso realmente aperta meu coração e estraga a magia, me deixa péssima, então gente, por favor… o Guia explica que os moradores dependem disso para sobreviver, enfim… prefiro não financiar, acredito que existem outras maneiras de sobreviver ali em meio a tantos turistas, temos que ter um pouco de consciência nessas escolhas.
ahhh em relação aos crocodilos, o povo núbio é famoso por ter esses animais como bichos de estimação e podem ser visitados, mas prefiro evitar esse contato turista X animal, alguns moradores cobram para interagir com os animais que ficam presos tadinhos, não visitei.
No final da tarde contamos ao navio, para nossa última noite.
No quinto dia de manhã‑ seguiríamos para Abu Simbel.
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O que avistamos durante a navegação até Vila Núbia
‑Túmulo dos Nobres; uma montanha cheia de túmulos. - Ilha de Elefantina; ao lado esquerdo, onde fica localizado o Hotel Movenpick ‑Jardim botânico‑ ilha que fica a direita do trajeto da ida, onde esta o jardim botânico. ‑Mausoléu de Aga Khan‑ ‑Sofitel Legend Old Cataract‑ este hotel fica a margem do Rio, em meio a lindos jardins, podemos avistá‑lo durante a navegação de volta, o cenário é surreal, parece que estamos em um filme, para completar o cenário, um pôr do sol, com aquele céu azul de doer, que foi mudando de cor, ficando roxo, rosa, laranja, foi mágico mesmo! as felucas completam perfeitamente a paisagem, aiiiii que romântico! Neste hotel existem duas suítes muito famosas e que podem ser visitadas diariamente: uma delas por abrigar o primeiro ministro britânico Winston Churchill, e a outra por ter sido lar durante seis meses e fonte de inspiração de Agatha Cristie quando escreveu "”morte no Nilo"Livro que virou filme e cenas gravadas no próprio hotel.
Vi diversas fotos dele na internet, se puder, considere passar uma ou duas noites aqui, parece INCRÍVEL, com excelentes avaliações. Uma boa pausa antes de seguir para Abu Simbel, já que Aswan é o ponto de partida para lá.
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Escolhemos atravessar o deserto por terra até Abu Simbel.
fizemos o check out no navio as 6 da manhã, pegamos estrada em direção ao complexo.O percurso foi feito em uma van confortável.
Antigamente, a estrada só era aberta em dois horários ao longo do dia, e grandes grupos saíam em comboio, o guia nos explicou que hoje não é mais assim, temos mais flexibilidade de horários, porém, pudemos perceber que o trajeto foi realizado em comboio sim, além de escolta militar. Questionei o porquê disso, estávamos correndo algum risco? explicaram que se trata de uma região inóspita, que não tem nada, nenhuma cidade pelo caminho e nem sinal de internet, por isso temos uma escolta militar para ajudar, caso aconteça alguma coisa. bom… foi tudo tranquilo, a estrada é boa, seguimos tranquilamente. Fizemos uma parada em uma ”lanchonete" , para usar banheiros, tomar um café, esticar as pernas, vários veículos, cheios de turistas, param ao mesmo tempo nesse ponto.
Pelo deserto pudemos observar miragens e também a formação de várias pirâmides naturais causadas pela ação do vento, e dizem que foram essas paisagens naturais piramidais que inspiraram as construções das primeiras pirâmides no Egito.
A Chegada a Abu Simbel foi bem tranquila e essa ida menos cansativa do que eu esperava.
A cidade é, uma graça, lindas paisagens do Lago nasser ao fundo, e o templo é realmente um dos mais bonitos do Egito. Tivemos tempo suficiente para fazer o passeio no complexo, e depois seguimos para almoçar em um hotel muito agradável na beira do Lago e relaxar um pouco até a hora da volta.
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O almoço foi neste hotel‑ Seti Abu Simbel Hotel.
Se tivesse descoberto ele durante o planejamento da viagem, teria acrescentado uma noite aqui por dois motivos: Primeiro porque amei o lugar, segundo, por que foi um dia MUITO cansativo ( levando em consideração tudo o que viria pela frente‑ encarar 3 horas e meia de volta a Aswan + dois voos ‑ próximo destino Sharm El Sheik,a malha aérea no Egito não é boa, então temos que voltar para o Cairo e depois seguir para o mar vermelho, quem escolhe ir para Hurghada, a situação é a mesma.)
Um noite neste hotel é a logística perfeita. então pense nesta opção com carinho, porque o dia é extremamente cansativo, principalmente para quem continuará viagem a outros locais, que não o Cairo.
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Seti Abu Simbel Hotel
Passando uma noite aqui, você ainda tem a possibilidade de assistir ao Show de luzes noturna em Abu Simbel, considerado um dos melhores Shows de iluminação do Egito. Obs: Muitas pessoas que optam por ir de avião, e não pegar tanto tempo de estrada, a questão, é que para dar tempo de pegar o voo da volta no mesmo dia, você terá apenas uma hora para conhecer Abu Simbel. Uma solução a esse problema, seria acrescentar um noite neste hotel em Abu Simbel. A maneira mais confortável e luxuosa para Conhecer Abu Simbel, é o navio pelo Lago Nasser, que também proporciona conhecer outros templos pelo caminho. Mas, para essa opção, precisamos de mais tempo no roteiro. (acrescentar 3 noites)
Nº 23
Final do Cruzeiro pelo Rio Nilo
Abu Simbel foi o último destino do nosso Cruzeiro.
Lembrando que temos que contratar com antecedência., este passeio que é opcional. O Cruzeiro é imperdível, uma experiência inesquecível.
Ainda teríamos que encarar 3:30h de estrada na volta até Aswan e pegar mais dois voos, e chegar ao próximo Destino‑ Sharm El Sheik, no mar vermelho.
Serão 4 dias de descanso, para recuperar as energias e retornar ao Cairo, para finalizar nosso roteiro.
Lembrando que dividimos Cairo em duas etapas: A primeira‑ realizada antes do Cruzeiro‑ fizemos todas as atrações de Guizé.
A segunda etapa‑ no final da viagem‑ depois do descanso merecido no Mar vermelho‑ conheceríamos todas as atrações do centro do Cairo.
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